Boato – O ex-presidente do STF e novo advogado do ex-presidente Lula, Sepúlveda Pertence é primo da ministra Cármen Lúcia, atual presidente do Supremo.
Não demorou muito para o nome “Sepúlveda Pertence” chegar no mundo da boataria. Pouco mais de três dias depois da notícia de que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) (entre 1995 e 1997) passaria a integrar a equipe de defesa do ex-presidente Lula, o nome do advogado não saiu da boca do povo.
A última que circula online dá conta de que Sepúlveda seria primo da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. No texto, a mensagem aponta que o “novo advogado de Lula é primo de Cármen Lúcia” e que neste cenário a ministra (que já declarou não concordar em reabrir a discussão sobre a execução de sentença após a condenação em segunda instância) “deve se declarar impedida de participar do julgamento” (o que seria algo favorável a Lula). Leia o que diz uma das publicações:
Ministra Cármen Lúcia é prima de Sepúlveda Pertence, advogado de Lula?
É claro que a notícia deixou muita gente preocupada com o destino do processo do ex-presidente. Mas será mesmo que Cármen Lúcia é prima de Sepúlveda Pertence e tudo foi uma manobra para tirar a ministra do processo? A resposta é não. Vamos aos fatos.
Toda hipótese faria sentido e, de fato, Cármen estaria impedida se o parentesco fosse real. O problema é que não se atentaram a um detalhe: a ministra não é prima de Sepúlveda Pertence. Isso mesmo! Em nota, a assessoria de Cármen Lúcia informou que a presidente do Supremo “não é prima de terceiro grau do advogado Sepúlveda Pertence e nem parente distante”. Ou seja, é boato.
Para além disso, vale lembrar que essa não é a primeira vez que a ministra Cármen Lúcia e a condenação do ex-presidente Lula são pauta de boatos na internet. As histórias foram tantas que temos uma lista quentinha aqui.
Com isso, podemos concluir que a história de que a ministra Cármen Lúcia é prima de Sepúlveda Pertence é boato. Ou seja, tudo não passa de mais um desses boatos para esquentar (ou requentar) o mundo político.
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