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5 boatos sobre o sistema de pagamentos Pix

Desmentimos 5 fake news sobre o sistema de pagamentos Pix. Confira.

Aquele que se tornou um dos principais métodos de pagamento do país é constantemente alvo de boatos. Os mais frequentes tiveram fins eleitorais e foram relacionados a alterações que um novo governo poderia efetuar no Pix. Desde uma possível cobrança de tarifas a extinção do Pix, surgiram diversos boatos que já foram amplamente desmentidos pelo Banco Central e pelo governo eleito.

Já foram mais de 140 milhões de pessoas utilizando o Pix em 2 anos de operações. E no rastro dessa popularidade não poderiam deixar de surgir fake news a respeito do método de pagamento que se tornou o preferido dos brasileiros. Hoje o Pix é amplamente aceito em estabelecimentos comerciais, lojas físicas e online, e é possível utilizar até mesmo Pix cassino, entre outras modalidades. Recentemente até mesmo saque e troco foram possibilitados através do PIX. Por isso, separamos abaixo algumas das respostas do Banco Central do Brasil para as principais dúvidas relativas a boatos surgidos sobre o tema do Pix.

Boato 1 – O Pix será taxado

Segundo o Banco Central do Brasil não existe nenhum estudo em andamento sobre qualquer taxação do Pix para pessoas físicas. O Banco Central afirma que não há qualquer intenção de se mudar as regras atuais de gratuidade. Para pessoas jurídicas, é permitido que as instituições cobrem taxas pelas transações.

Além do Banco Central, o novo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad também já se posicionou sobre este tema e garantiu que não há nenhuma possibilidade do governo federal criar tarifas para a utilização do Pix.

Boato 2 – O Pix foi criado por Jair Bolsonaro

Este é mais um boato que não corresponde a realidade. Embora o lançamento do Pix tenha sim sido feito em novembro de 2020, durante o governo Bolsonaro, os estudos e o projeto do Pix vinham em desenvolvimento pelo Banco Central desde o governo Michel Temer, através do Grupo de Trabalho Pagamentos Instantâneos.

Boato 3 – O Pix será extinto pelo novo governo

Esse é de todos o boato mais frágil e fácil de ser identificado. Afinal, extinguir aquele que se tornou o principal método de pagamento no país seria no mínimo inusitado devido a proporção e a popularidade que o Pix alcançou. O Banco Central garante que muito pelo contrário, o Pix seguirá sua agenda evolutiva, com diversas novas funcionalidades que serão agregadas a ele ao longo do tempo. Isso pode ser percebido com lançamentos que ocorreram ao longo do último ano como o Pix Saque e o Pix Troco. A ideia é que muito mais funcionalidades venham a seguir.

Boato 4 – O Pix gerou prejuízos ao sistema bancário brasileiro

O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já garantiu que os bancos não perdem dinheiro com o Pix. Embora ainda não tenha concluído um estudo mais amplo sobre o tema, a missão do PIX é a de inclusão bancária e acesso mais democrático dos brasileiros ao sistema financeiro. Com isso os grandes bancos tendem a ganhar com a abertura de novas contas, aumento de transações, entre outros fatores.

Boato 5 – Os bancos tradicionais serão responsáveis por banir o Pix

Esse é outro terrorismo causado por fake news que não possui qualquer evidência sobre um movimento neste sentido. Na verdade, e extremamente improvável que isso possa ocorrer. Hoje o Pix já chega a ultrapassar o número de transações em cartões de débito e crédito em alguns momentos, o que torna muito difícil que se cogite a possibilidade de não oferecer este método de pagamento ao público.

Como se sabe, tudo que se torna muito popular se torna alvo de boatos não só no Brasil mas no mundo todo. Com o Pix, não tem sido diferente. Mas se você é um daqueles milhões de brasileiros aos quais o método de pagamento rápido, fácil, gratuito e instantâneo caiu no gosto, não se preocupe. A maioria das informações negativas que circulam por aí a respeito do Pix não passam de boatos, notícias falsas e sem qualquer comprovação ou amparo em informações concretas.

Muito provavelmente o Pix seguirá sua trajetória de crescimento e ainda será o principal meio de pagamentos no país por muitos e muitos anos a seguir.

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