Boato – Bandidos estão vendendo água com tranquilizante nos semáforos para realizar assaltos com quem passa mal.
Praia Grande é uma cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista localizada em São Paulo. A cidade é conhecida por seus preocupantes índices de violência, como essa matéria do Diário do Litoral que nos mostra um aumento de 35% no número de roubos e furtos em Praia Grande.
No início de 2014, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, o serviço registrou 1265 ocorrências de roubo. Atualmente, um novo tipo de roubo vem sendo praticado na região, segundo a página “Praia Grande em Verdades”, no Facebook.
O texto que corre nas redes sociais afirma que estão vendendo água com tranquilizante no trânsito. Assim, a pessoa sonolenta é obrigada a encostar o carro e é assaltada. Confira o texto na íntegra abaixo e acompanhe nossa análise para saber a verdade sobre o assunto:
Assista ao nosso desmentido em vídeo:
CUIDADO !!!!
Estão vendendo água com tranquilizante no trânsito. Quem compra e bebe, passa mal e acaba parando no acostamento. Duas pessoas seguem a vítima de moto e os malandros falam que vão socorre-la, mas abandonam a mesma depois que dorme em um lugar ermo e levam o carro !
fácil e simples assim ….gente é uma alerta, então, compartilhem.
A história não é verdadeira, primeiramente, por ser totalmente incoerente. Os próprios comentários nos ajudam a desmentir o texto, como quando dizem que seria necessário uma frota de motoqueiros para seguir toda pessoa que compra água no trânsito.
Além disso, há diversos elementos que nos permite concluir que a história é falsa. Como os erros de português (socorre-la), a ausência de data no texto e a fonte de onde a informação foi extraída. Por fim, vale analisar que a página “Praia Grande em Verdades” não é uma página informativa, mas de entretenimento, com piadas, imagens da praia, etc.
A falta de coerência na história é tão grande que virou motivo de piada entre os internautas que entenderam a falsidade do texto. Como “o esquema é comprar cerveja que não tem como batizar”, dentre outros que fazem piadas com quem acredita no texto. Ou seja, não passa de mais um texto sobre um falso crime que circula nas redes sociais.
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