Boato – Localizado em Itapema-SC, radar eletrônico está escondido para a Polícia Rodoviária conseguir mais multas.
Radares podem ser considerados os piores inimigos dos motoristas desavisados. Você está curtindo um som, conversando com os amigos dentro do carro e, mesmo contra a lei, pode até estar respondendo aquele SMS da sua avó. Quando você se deu conta, lá se foram 10km acima da velocidade máxima permitida. E agora? Senta e espera, dali a 2 semanas, a sua mais nova multa de trânsito.
Falando no assunto, um suposto radar polêmico é o tema do boato de hoje. E lá por Santa Catarina (se você leu cantando a música, junte-se ao clube), mais especificamente em Itapema, um tal radar da discórdia vem gerando confusão entre os motoristas desavisados. Segundo as informações, o aparelho fica escondido dentro de um cone, com o objetivo de multar os apressadinhos. Confira:
BC M1L GR4U
Luis Hubner >> BCMG
Se liguem na fita ae Jovens. Radar escondido dentro cone, próximo ao posto da polícia entre Itapema e Balneário Camboriú. Pode isso PRF Brasil?
CONTRAN regulamenta que “o equipamento deve estar amplamente visível” (Resolução CONTRAN nº 214, artigo 1º, parágrafo 2)
Mas será mesmo que o radar, apelidado carinhosamente de cone da discórdia, estaria multando os motoristas irresponsáveis? A resposta é simples: NÃO!
Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as placas indicando a presença de radares não são mais obrigatórias. Entretanto, os aparelhos devem estar visíveis. Ou seja, não podem ser instalados em locais escondidos, como no caso do cone. Além disso, as vias precisam indicar a velocidade máxima permitida na rodovia.
Após a polêmica na web, o chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, o inspetor Loes, também se manifestou. Segundo ele, o aparelho apenas faz a leitura das placas e não funciona como um radar, medindo a velocidade dos carros. Essa prática, inclusive, ajuda na localização de carros roubados, identificação de carros de criminosos ou ainda aqueles carros com débito. As informações são repassadas diretamente à Polícia Federal, que se identificar algumas dessas situações, poderá atuar imediatamente.
Então, os motoristas que precisam percorrer o trajeto entre Itapema e Balneário Camboriú, podem ficar tranquilos. As câmeras OCR não fiscalizam a velocidade, elas apenas registram e analisam as placas dos veículos, fazendo um cruzamento de dados disponíveis em um sistema de informações. Ou seja, nada de multa. Até a próxima!
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