Boato – O Google Earth localizou uma estranha construção na forma de uma gigantesca espiral na areia do deserto egípcio. Estudiosos afirmam que pode se tratar de uma antiga pista de pouso para alienígenas.
O Egito sempre exerceu fascínio e rendeu muitas lendas. Essa formação estranha encontrada pelo Google Earth ( imagem) nas planícies desérticas de El Guna, também não deixa para menos. Com uma formação que abrange cerca de 100.000 m², é formada por 89 cones salientes e 89 cones invertidos, cujo centro é um recipiente de 30m de diâmetro com água até as bordas.
Essa constituição chamou a atenção de inúmeras pessoas, que começaram a questionar a sua origem, levantando a hipótese de que o lugar seria um ponto de pouso para visitantes de outros planetas, ou que sua estrutura teria sido concebida com tecnologia extraterrestre.
Seria possível esses pontos serem coordenadas para naves alienígenas? Não. Novamente os ufólogos terão de ficar esperando essa “visita”. A formação não possui nada de extraterrestre em sua constituição. Trata-se da gigantesca obra de arte chamada “Desert Breath” ( “Respiro do Deserto”, em livre tradução), concebida pelo grupo D.A.ST. Arteam, formado pelos artistas Danae Stratou (escultor), Alexandra Stratou (designer industrial) e Stella Constantinides ( arquiteta).
O projeto nasceu de um desejo comum da equipe de trabalhar no deserto. Para eles, é o lugar perfeito para experimentar o infinito e melhorar o estado de espírito. Utilizando a formação natural da areia, a “Desert Breath” deslocou 8.000m³ de areia, e os volumes cônicos positivos e negativos formam duas espirais que saem de um centro em comum: um recipiente circular de 30 metros de diâmetro com água até a borda.
A construção foi concluída em março de 1997. Apesar do desgaste, a Desert Breath ainda existe e pode ser encontrada no Google Earth com as coordenadas 27°22’54.59″N, 33°37’48.46″E.Como se percebe, não há nada de alienígena na obra e nenhuma nave espacial pousou por aquelas bandas. A construção é tão somente fruto da genialidade de Danae Stratou e seu grupo. Assista ao vídeo sobre a obra, e veja por si mesmo.