Boato – Médicos brasileiros estão atendendo os pacientes vestindo a camiseta Fora Dilma.
O Sistema Único de Saúde brasileiro nunca foi unanimidade em todo o país. Enormes filas, atendimento precário, falta de equipamentos, dentre outras reclamações fazem parte do repertório de insatisfação dos usuários do sistema. Mas esse problema não é uma exclusividade do atual governo é uma questão em que o país sofre desde sua existência.
Tentando criar alternativas para a resolução da saúde, o governo federal criou o Programa Mais Médicos, que traz médicos cubanos para atender a demanda da população tupiniquim. O programa, desde que anunciado, dividiu opiniões entre a população, médicos e usuários do sistema.
Médicos brasileiros sempre se mostraram contra o programa. De tão insatisfeitos com o Mais Médicos, os doutores brasileiros aderiram ao movimento “Fora Dilma”. A prova disso é uma foto que mostra um médico usando camisetas com esses dizeres em pleno local de trabalho. Leia uma das versões da mensagem:
Médicos brasileiros aderem “Fora, Dilma”.
Cresce o movimento dos médicos em todo o Brasil. Eles estão trocando o jaleco branco pela camiseta “Fora Dilma e leve o PT com você”, mesmo perseguidos pelas patrulhas petistas que os denunciam na Justiça Eleitoral. Estima-se que os médicos do país possam mobilizar até 4 milhões de votos. A campanha é viral, espalhando-se por todo o Brasil.
Mas será que isso procede? Um médico pode usar outra roupa que não seja o jaleco em horário de serviço? Segundo a LEI Federal Nº 6.514, que dispõe no Capítulo V Da Segurança e Da Medicina do Trabalho, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Portanto, o referenciado médico deveria estar utilizando um jaleco de proteção, pois a inadequação do traje pode causar complicações a ele e a empresa que ele trabalha, ou ao governo, caso seja funcionário público. Além disso, o “tal médico” é ninguém menos do que Allan Garces. Ele já foi candidato a vereador em seu município pelo partido de oposição do governo federal, o que justifica o seu ‘ódio’ ao programa ‘Mais Médicos’.
Podemos concluir então, que apesar de todas as controvérsias e a antipatia dos médicos brasileiros ao programa que traz os estrangeiros para trabalhar no país, eles ainda não organizaram nenhuma mobilização para tirar a atual presidenta do comando. Tampouco abandonaram o jaleco para vestir camisetas no trabalho. Afinal já é época de eleição e nesse momento não adiantaria nenhuma atividade nesse sentido.